Produtor
Mário Paulo Rodrigues Fernandes
Breve Introdução
IMATERIAL - Mário Lundum
Apresentação do álbum Imaterial
Comemoração do 10º Aniversário do Fado Património Imaterial da humanidade da UNESCO
Comemoração do 20º Aniversário de Guimarães Património Mundial da UNESCO
A 27 de Novembro de 2011, a ilha de Bali na Indonésia recebeu a convenção da UNESCO que viria a consagrar o FADO como património Imaterial da Humanidade.
Fiz questão de estar presente nesse evento, juntamente com a comitiva Portuguesa liderada pelo então presidente da câmara municipal de Lisboa, Dr. António Costa e pelo Dr. Ruy Vieira Neri.
Na sequência do meu primeiro trabalho editado em 2005, pela EMI - Valentim de Carvalho, surgiu a ideia de fazer um novo trabalho que celebrasse essa data e essa consagração.
Entre palcos, digressões, casas de fado e uma mudança de vida em 2015 que me fez radicar na ilha de São Miguel, surge para celebrar os dez anos da elevação do fado a Património Imaterial da Humanidade o álbum: Imaterial.
Este álbum que começou a ser "pensado", depois da ideia inicial em Bali, em 2013 em Lisboa foi amadurecido no arquipélago dos Açores entre a bruma, o basalto e a festa das hortênsias desde 2015, e começou a ser produzido em Março desse mesmo ano com as primeiras "demos" de estudo.
O " Imaterial " será lançado dia 27 de Novembro próximo na rádio Amália, dia em que abrira todas as horas da emissão, conta com o apoio oficial do Museu do Fado e com a colaboração de nomes maiores do fado, da música e da cultura portuguesa como o são por exemplo:
Zeca Medeiros, Marino de Freitas, Ângelo Freire, Amadeu Magalhães, Jaime Santos jr., Fernando Silva, Luís Coelho, Flávio Cardoso jr., Michael Ross, Paulo Vicente, António Raminhos, Nuno Alves, Nuno Coimbra, Ricardo Silva, Alfredo Gago da Câmara, Rogério Oliveira (escritor) e Tiago Torres da Silva (escritor).
Ao contrário do meu primeiro álbum, (H)a Fado - Mário & Lundum - EMI 2005, onde a fusão entre os ritmos latinos/africanos e os grandes temas do fado tradicional celebraram as origens e a universalidade do nosso fado, fazendo ate a inversão dos papéis tocando um tema/samba da Brasileira Maria Rita ( filha de Elis Regina) na roupagem do fado tradicional, este novo trabalho e de forma complementar o simétrico: um disco onde a forma mais tradicional do nosso património esta presente de forma evidente com três incursões ao conceito do primeiro álbum fazendo, com um tema de Amália Rodrigues, uma homenagem a própria Amália nas comemorações ainda do seu centenário e aos Mariachis Mexicanos, que tal como o fado foram declarados património Imaterial da Humanidade na mesma data que o nosso Fado em Bali, 15 minutos antes da votação que viria a consagrar a nossa cancão.
Este trabalho conta também com uma homenagem a Carlos do Carmo, nome maior da história do Fado, um amigo e uma referência de sempre no meu percurso que infelizmente nos deixou no início deste ano de 2021, e com a participação muito especial de Zeca Medeiros, que considero um dos maiores vultos da nossa cultura e com o qual muito me honra estabelecer as pontes de contacto entre o nosso território continental, as nossas ilhas e as nossas comunidade espalhadas pelo mundo.
Sempre foi objectivo deste trabalho que conta desde a primeira hora com o apoio oficial do Museu do Fado, assinalar a data do 10º aniversário da elevação do Fado a património Imaterial da Unesco, o dia 27 de Novembro de 2021.
Ora, sendo minha convicção pessoal que nada neste mundo acontece por acaso, durante o processo de decisão sobre a data e local de apresentação deste trabalho, surge-me pela via mais simples e bonita, a da amizade que tenho com gentes de Guimarães a ideia de apresentar este trabalho na cidade berço da nação, e onde 7 séculos depois nasceria um dos seus mais distintos e identificativos descendentes: o nosso Fado! E de repente tudo se alinha e faz sentido... obviamente que faz sentido que seja em Guimarães, pensámos todos.
Quando se percebe que também Guimarães celebra este ano uma data redonda, 20 anos, da sua declaração como património Mundial da UNESCO facilmente se percebe o potencial de associar estas duas datas comemorando-as em Guimarães.
Juntaram-se esforços e sinergias com a Câmara Municipal de Guimarães, e a cooperativa " A Oficina" que gere uma das mais bonitas salas de espectáculos do país, o Centro Cultural Vila Flor e ficou definido o dia 15 de Dezembro pare este evento com que iremos homenagear a nossa Portugalidade, desde a sua fundação aos dias de hoje, através daquilo que realmente nos define - A Cultura, pois acredito que tal como escreveu Agustina Bessa-Luis: " A cultura e o que identifica um povo com a sua finalidade".
E este o meu "Imaterial", com que canto os valores que acredito serem determinantes neste mundo em que vivemos, e que tenho a honra de trazer a público na cidade que viu nascer Portugal.
Grato...
Mário Lundum
24 de novembro de 2021
Preços
10,0€ / 7,5€ c/d
DESCONTOS:
Cartão Jovem I Estudante I Menores de 30 anos I Maiores de 65 anos I Deficientes e Acompanhante I Quadrilátero