Promotor
Município de Santo Tirso
Sinopse
Festival Internacional de Guitarra
O que é uma coisa? Qual a distância entre o estado bruto da matéria e a sua revelação transcendente? Contrapondo os pensamentos filosóficos de Heidegger a textos literários em prosa e poesia, propõe-se um ensaio sonoro e cénico onde a matéria-prima é moldada e erigida em obra por um ator e um músico.
André Gago é ator, escritor, compositor e intérprete. Desde 2004 vem criando espetáculos em que a poesia e a música se interpelam, com destaque para A Flor do Lácio, Beat Hotel, No Precipício Era o Verbo, Hamlet em Pessoa,
Viva Lorca!, Os Poetas de Amália, Canções Ridículas, Pena Capital, Canções para Poetas, As Vinhas da Lira, Songs for Shakespeare ou Nihil Sibi
— A Fonte de Torga. Adaptou ou traduziu para teatro autores como Jorge de Sena,
Aquilino Ribeiro, Jean Anouilh, Shakespeare e Antonio Tabucchi. Com o conto O Circo da Lua recebeu o prémio
Revelação da APE. Publicou Rio Homem, finalista do prémio Leya e Prémio PEN Clube para Primeiro Romance.
Escreveu Marandicui, para música de Álvaro Escalona.
João Diogo Leitão tem um percurso ligado à guitarra clássica, assumindo-se desde cedo como um dos talentos da sua geração. Obteve o 1º lugar do “Prémio Jovens Músicos” (Antena 2). A descoberta e o fascínio pela viola braguesa desencadearam uma metamorfose no seu trabalho, focado desde então na investigação e composição musical para este cordofone. O álbum de estreia ‘por onde fica a primavera’ (2020), criado e registado em Serpa, no Musibéria, levou a magazine britânica Songlines a descrevê-lo como: “uma viola braguesa como nunca a tínhamos ouvido; um disco corajoso que abre novas fronteiras para um instrumento discreto, mas charmoso”.
Preços