Promotor
Município de Coimbra
Breve Introdução
Comemorações do Dia Mundial do Teatro
A ação passa-se num laboratório, no futuro, em que o sol começou a decompor-se. Aí vive uma Rapariga dominada pela vontade de criar um aparelho, que devolva ao sol a sua unidade. Ela é uma respingadora e colecionadora de objetos do passado, que já não têm função no tempo em que vive. Deles tenta perceber as funções: sejam, roscas, parafusos, roldanas ou o que mais seja. Por intuição, a partir destes, consegue dar-lhes utilidade. No meio da sua azáfama de tentativas experimentais, surge-lhe uma figura de vanguarda da energia alternativa (e não só), vinda do passado: Padre Himalaya, o qual, entre mais descobertas e projetos, foi o inventor da primeira máquina solar, numa presciência dos problemas ambientais do nosso tempo, antecipando a urgência de extrair da Natureza energia limpa. A presença desta figura apresenta-se à Rapariga sob várias formas de luz: seja no metal que ela usa à volta do pescoço para se bronzear, seja no reflexo de água que bebe, seja no espelho que manipula nas suas experiências de ótica. Viajante no tempo, transportado pela luz, Himalaya, o próprio, aparece-lhe, provocando uma reação ambígua, combinando vários sentimentos: medo e espanto, entusiasmo pela ‘loucura’ do Padre e curiosidade, que se mantiveram intactas durante séculos percorridos pelo viajante. Sob tutoria deste, e a partir da sua coleção de objetos do passado, que respingou, tenta construir a máquina de energia solar inventada por Himalaya. É nesta relação bizarra entre um ser de luz e um ser terreno, que se vão descobrindo as próprias personagens e as invenções do viajante; e se vão desenvolvendo experiências, que resultam no aparecimento em cena de objetos construídos na procura de voltar a juntar as cores prismáticas para encontrar o branco, desaparecido com a decomposição solar.
Ficha Artística
Uma Ideia Original e Encenação: Sandra Salomé
Texto: Pedro Leitão
Interpretação: Rui de Noronha Ozorio e Mafalda Covas
Cenografia: Cristóvão Neto
Figurinos: Sílvia Rocha
Sonoplastia: Fábio Ferreira
Desenho e Operação de Luz: Paulo Marinho
Direção de Produção: Fernando André
Produção Executiva: Filomena Rodrigues
Assistência de Produção: Francisca Reis Vieira
Fotografias de Registo: André Delhaye
Vídeo: Serge Bochnakian
Design: Dotgraf
Informações Adicionais
Para adquirir bilhetes de Mobilidade Reduzida, por favor, contacte a bilheteira do Convento São Francisco (diariamente entre as 15h00 e as 20h00), através do telefone n.º 239 857 191, ou envie mail para: [email protected]
Classificação etária: M/14. Não é permitida a entrada a crianças com -3 anos. Ao abrigo do art.º 26 do decreto-lei 23/2014 de 14 fevereiro, os menores de três anos só podem assistir aos espetáculos classificados para todos os públicos desde que a lotação do recinto seja reduzida em 20%.
Preços
€8
€6 estudantes / maiores de 65 anos / grupos (mínimo 10 pessoas) / desempregados / profissionais de artes performativas e de música
Cartão Amigo CSF aplicável (40% de desconto)