Promotor
Associação Cultural Cepa Torta
Sinopse
O que fazer quando o mundo nos parece justamente uma peça de teatro medíocre? «Um corpo estendido no chão de barriga para baixo no meio do palco. Morto. Tem um guarda-chuva espetado nas costas.» Justamente, uma peça de teatro. Justamente, uma mentira, uma farsa. Mas real. Quão real? Vitória dá por si num lugar estranho, habitado por pessoas estranhas, onde a realidade parece ser feita por medida. Aproxima-se de uma paragem de autocarro mas sobressalta-se com a presença de um corpo, morto com a ponta de um guarda-chuva. Num formato comicamente absurdo, Justamente retrata os perigos dos falsos testemunhos, da manipulação, da ignorância e do pequeno poder, na aplicação, justamente, da justiça, e na criação de realidades paralelas - porém, com consequências reais - de onde parece ser impossível escapar. Faz-nos questionar, também, a nossa posição enquanto espectadores das farsas mundiais que vivemos diariamente nos nossos pequenos e grandes ecrãs. Não faremos também parte do esquema?
Tradução
Miguel Castro Caldas
Interpretação
Bruno Huca
Marina Albuquerque
Peter Michael
Teresa Faria
Ficha Artística
Direção Artística: Filipe Abreu e Miguel Maia
Produção
Filipe Abreu e Sónia Godinho
Comunicação e Fotografia
Sónia Godinho
Design Gráfico
Edoardo Trave
Autor
Ali Smith
Informações Adicionais
com interpretação LGP